O evangelho sem Evangelho

Geral

Há sinais de contaminação humanista por onde quer que olhemos para o evangelicalismo brasileiro. A influência da propaganda ideológica esquerdista, que já havia contaminado outros regimes latino-populistas, encontrou abrigo primeiro na Igreja Católica, com a Teologia da Libertação e, desde o início dos anos 80, também nas Igrejas Evangélicas. Em nome dos pobres e através do pluralismo epistêmico, a teologia evangélica foi invadida por um pensamento antropocêntrico, e chafurda alegremente nas necessidades, desejos, comportamentos e direitos humanos: deixou de ser uma igreja servidora para ser consumidora. Como em qualquer outra desconstrução, a posição bíblica é considerada simplista, maniqueísta e reacionária.

Além do desastroso antropocentrismo, a desconstrução humanista da fé evangélica se configurou em secularismo e materialismo. Jesus disse, “O meu Reino não é deste mundo” Jo 18:36, mas os crentes de hoje não se importam. Antropocentrismo e secularismo roubaram o Evangelho do evangelicalismo e deixaram a Geração Z perdida em uma religião incapaz. O Reino é a essência do Evangelho; que Deus, em Cristo, está disposto a governar as pessoas, essa é a boa notícia que fomos encarregados de comunicar. Se nossa mensagem é a prosperidade material ou, em outras palavras, a justiça social, ela não é capaz de transformar.

A Geração Z está saturada de falsos evangelhos. Aquilo que nossos jovens creem não é capaz de transformar suas vidas e nem tem poder de mudança quando é transmitido. Por isso o Reino dos Céus parece tão distante e a volta de Jesus tão ausente. Esse é um dos aspectos que vamos discutir no Consciência Cristã Jovem: o rev. David Goundry e eu vamos falar do ‘Retorno do Rei’ nesse contexto de falsos evangelhos que afeta os mais jovens. O encontro é destinado a jovens interessados em liderança, seus líderes e pastores e se realizará de 22 a 25 de fevereiro, das 14:30 às 16:30. Participe.

 

Texto de José Bernardo, para a Série “A Geração Z e o retorno do Rei”

 

 

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